Chevette Automático: Descubra a Revolução que Mudou o Jogo dos Carros!

0
12

Ah, o Chevette! Um verdadeiro sucesso da Chevrolet aqui no Brasil nas décadas de 70, 80 e 90. Ele conquistou corações com sua robustez, conforto e desempenho impressionantes. Mas olha, a grande virada do jogo aconteceu em 1985, quando a Chevrolet decidiu lançar a versão automática do Chevette. Sério, foi o primeiro compacto nacional a dizer adeus ao pedal de embreagem, o que revolucionou a forma como a galera encarava a mobilidade nas cidades. Neste texto, vamos embarcar juntos nessa jornada do Chevette Automático, desde a sua estreia até o impacto que ele deixou na indústria automotiva brasileira.

O Dia do Lançamento do Chevette

Em 1973, a Chevrolet trouxe ao Brasil a quarta geração do Opel Kadett, rebatizada carinhosamente como Chevette. E adivinha? Essa mudança de nome foi pra evitar qualquer associação com o regime militar da época. O carrinho que já arrasava na Europa chegou com um motor 1.4 que empurrava 68 cv e 9,8 kgfm de torque; números pra deixar qualquer um animado na época. Com uma aceleração de 0 a 100 km/h em 19,1 segundos e uma velocidade máxima de 140,2 km/h, ele estava na briga com outros feras do mercado, como o VW Brasília, Dodge 1800 e Ford Corcel.

A tração traseira foi um dos grandes trunfos do Chevette, perfeito para quem precisava de um carro que segurasse a onda em pisos irregulares ou nas manobras clássicas de rua. A robustez e o conforto do modelo eram de dar inveja, e ao longo dos anos, ele ganhou novas carinhas e motores, como o 1.6, que deixaram a aceleração ainda mais rápida: 0 a 100 km/h em 17,64 segundos e uma velocidade máxima de 149,377 km/h.

Chegou a Hora do Câmbio Automático

Créditos: Reprodução

1985, o Chevette trouxe uma inovação de peso: a transmissão automática de 3 marchas. Até então, essa tecnologia era coisa de carros médios ou grandes, como o Ford Del Rey, VW Santana e o Opala – tudo da própria Chevrolet. Mas o Chevette entrou na dança como o primeiro compacto nacional a vir com essa opção, dando um show de inovação no mercado brasileiro.

O grande trunfo da transmissão automática era a comodidade. Enquanto os modelos manuais exigiam toda uma coreografia com embreagem, freio e acelerador, o Chevette automático permitia que o motorista se concentrasse apenas em acelerar com o pé direito. Isso fez com que dirigir se tornasse muito mais relaxante, além de dar um certo glamour, já que na época isso era visto como um grande avanço tecnológico.

Chevette Automático: Como Era na Prática

Créditos: Reprodução

A transmissão automática do Chevette era super tranquila de usar. A alavanca de câmbio tinha um design bem parecido com as versões manuais, mas com pequenas mudanças para se adaptar ao novo sistema. As posições incluíam P (Park), R (Reverse), N (Neutral), D (Drive), 2 e 1 (que limitavam o carro à primeira ou segunda marcha). Mesmo com apenas 3 marchas, a transmissão automática mostrava a que veio, com acelerações quase tão rápidas quanto as manuais.

Por exemplo, o Chevette automático fazia 0 a 100 km/h em 17,66 segundos e atingia uma velocidade topo de 147,54 km/h. Para um carro compacto da época, isso era excelente! Por outro lado, a galera tinha que lidar com o consumo: com etanol, a média ficava em 6,9 km/l na cidade e 10,66 km/l na estrada. Comparando com os manuais, o automático não era tão econômico, mas em compensação, o conforto que ele proporcionava era um diferencial e tanto entre os compactos.

Outro ponto alto do Chevette automático era a suavidade nas trocas de marcha. Mesmo nas acelerações mais intensas, ele não dava trancos, garantindo conforto na direção. Essa suavidade elevou a estabilidade e o conforto ao dirigir, e não à toa, o Chevette automático foi muito bem avaliado entre os motoristas.

O Impacto do Chevette Automático no Mercado

Créditos: Reprodução

Quando o Chevette automático chegou, ele deu um grande empurrão na evolução do mercado automobilístico brasileiro. Com um número crescente de modelos automáticos no mercado, o Chevette provou que essa tecnologia não era só para os grandões ou requintados, mas que já estava acessível aos compactos.

Embora o preço do Chevette automático estivesse lá em cima, quase R$ 14.162,49 (em valores de hoje), a demanda não parava de crescer. A galera queria mesmo era o conforto extra que a transmissão automática oferecia, especialmente em tempos de ruas com subidas e engarrafamentos intermináveis.

O Chevette automático continuou a ser uma estrela até 1993, quando pararam de fabricá-lo. A Chevrolet seguiu em frente, mantendo o câmbio automático nos seus outros modelos, como o Kadett, Corsa Sedan e Monza. De fato, o legado do Chevette ao implementar o câmbio automático nos carro popular foi um divisor de águas para a indústria automotiva do Brasil.

A Evolução do Câmbio Automático no Brasil

Créditos: Reprodução

Depois do Chevette Automático, o câmbio automático começou a se espalhar por várias montadoras. Aquela inovação que era só dos modelos grandes foi aos poucos ganhando espaço nos compactos e subcompactos. Hoje, nem pensamos mais em carros sem uma versão com câmbio automático ou CVT.

A Chevrolet foi a precursora nessa jornada, e com o Chevette, deu uma chacoalhada na indústria automobilística do Brasil. Hoje em dia, carros compactos com transmissão automática são a norma, oferecendo mais conforto e sofisticação, algo que parecia um sonho distante na década de 80.

O Legado do Chevette Automático

Créditos: Reprodução

Se olhar bem, o Chevette Automático até pode parecer um modelo antigo com as tecnologias de hoje em dia. Mas, no contexto da época, ele foi um verdadeiro quebra-galho, trazendo uma transmissão automática que estava na palma da mão dos brasileiros na forma de um carro compacto. Mais do que apenas um carro da Chevrolet, o Chevette Automatic marcou a modernização e evolução da indústria automobilística nacional, provando que o Brasil estava mais do que preparado para as tecnologias que estavam chegando.

Hoje em dia, pode ser difícil ver um Chevette automático pelas ruas do Brasil, mas a essência dele vive! O carro se tornou um símbolo de conforto e inovação daquelas décadas e, com certeza, vai ficar na história como o primeiro compacto nacional a cortar o laço com a embreagem e levar a transmissão automática para o dia a dia dos brasileiros.

Créditos: Reprodução

O Chevette Automático fez história e pavimentou o caminho para todo o seu legado, contribuindo para a popularização dos carros automáticos numa época em que o mercado automobilístico brasileiro ainda estava engatinhando em termos de tecnologia e sofisticação. Sem dúvidas, ele merece ser lembrado como um verdadeiro ícone dessa evolução no Brasil.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui